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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Essa será mais uma de minhas histórias dramáticas, por favor, sente-se e ouça meus relatos sobre.. Sobre uma moça pela qual destinava seus caminhos a incessante busca por um amor, ou por algo perto disso. Ela era fria, insensível, coração duro que doía a alma, mas por dentro. Ah por dentro, ela era tão meiga, tão clara. Todos sabiam que sua imagem carrancuda era apenas uma capa, era o casco de uma tartaruga, era o saco aonde ela guardava tantas decepções, tantas dores e ilusões. Julgavam-na egoísta, pobre coitada. Se ousasse sair pela rua, na certa ela seria apedrejada, mas essas má línguas não sabiam que ela não sabia o que realmente acontecia, sim, era isso durante todo santo dia. Não possuía espadas, não tinha um tridente em mãos, mas o egoísmo e a frieza seriam seus únicos irmãos, na guerra. E por fim, já deve imaginar, aquela linda donzela sempre se pusera a chorar, porém num dia resolveu aquilo mudar e então as lágrimas cuidou logo em secar. Mas no fundo, no fundo, mesmo apedrejando-a, mesmo insultando-a todos sabiam e viam que ela só precisava de alguém para amar.
Seria apenas mais uma história de amor banhada de dores, de lágrimas, de quereres mais do que se tens, porém o autor do livro resolveu queixar-se porque de tanta fúria, porque de tantos contextos iguais, porque de amar e não ser amado. Não era justo! Os personagens lutavam entre si em busca do papel principal, isso já era de se esperar.. Todos já tinham sido mendigos imundos, ricos malévolos, pobres mesquinhos, porém ninguém nunca fora mocinho de bom coração, ninguém nunca se encaixara naquele papel.. Até que.. Até que dentre todos os homens que lutavam por um papel feliz (mesmo que fictício), havia um que jamais ousara mover um dedo pela guerra. E enfim o autor descobriu que sim a bela muitas vezes pode se esconder na fera.
Lhe causou ódio,
lhe causou fúria
lhe causou angústia
lhe causou medo.
Lhe causou receio
lhe causou espanto
Lhe causou inveja
lhe causou fobia.
Quando por amor
Alguém sorria.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Teu amor
Me conforta
Meu amor
Te preenche.
Teu amor
Não esgota
Meu amor
Que te esquente
Teu amor
Quando brota
Meu amor
Ainda é semente.

sábado, 19 de novembro de 2011

Eu sei o que é o vazio, eu sou vazia. Eu sei o que é estar no meio de meio mundo e se sentir inútil no meio deles, se sentir sem importância. Eu sei que nesse ano não consegui ser feliz por dois dias simultâneos, mas não foi por falta de tentativas e sim de motivos. Bom, eu sei de muitas coisas.. Mas nunca consegui saber o que me deixa assim, fraca, oca, tristonha, frágil, uma marionete da melancolia e talvez você saiba que, meus sorrisos são ensaiados durante as noites de insônias e as vezes em que disse que tudo estava bem, é porque estava sangrando e doendo tanto que senti medo de deixar que todos vissem aquele massacre.

domingo, 13 de novembro de 2011

Sim, eu sei de tudo que está acontecendo contigo, sei que esta dor está lhe consumindo e fazendo com que tudo ai dentro apodreça, mas não desista. Agora tu vai me perguntar, qual o motivo para eu não desistir? O motivo é que para sermos felizes precisamos de tristeza, de melancolia e tu estás aprendendo o que é isso.. Tu não irás morrer por amor, nem por perdas, tu ficarás fraca ao ponto de não conseguir se levantar da cama, mas uma hora tudo isso irá passar. Enfim, tu terá aprendido sobre a tristeza e já estarás preparada para a partida da tua felicidade, sem ao menos ela ter chegado.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Decidi me dar um tempo, pegar uns dias do mês e tirar férias de mim, sumir dessa onda de caos, desses choros contínuos, dessa dor incessante que habita em meu peito. Eu quero fugir para onde nem o sol possa me encontrar, quero ser tudo aquilo que não pude,posso ou poderei, quero fazer tudo que a tristeza impede de ser feito, quero apenas acordar, me olhar no espelho e não ouvir meus olhos dizerem que será mais um dia de sofrimento. 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

  Carolina, aquela pela qual destinei meus pensamentos mais insanos, meus sentimentos mais profundos, minhas dores e insônias mais agudas, meu amor mais sincero e verdadeiro. Aquela que ao andar contra o vento causava uma explosão nuclear e alucinante de movimentos doces e encantadores, que por vezes congelaram meu olhar e cessaram minhas palavras. Ela emudeceu minha voz, aumentou o meu silêncio, fez com que meu nervosismo inundasse quarteirões de suor, dominou completamente meu ser de uma forma tão rápida porém tão devastadora. 
  Carolina, Carolina, és tão bela e tão menina, és tão fria e tão cruel, és a luz de meu caminho e as estrelas de meu céu.
Eu precisei ler inúmeros livros para ao menos conseguir definir esperança, para ao menos ter uma noção do que era. Eu precisei cair ao invés de tropeçar para que talvez assim alguma semente esperançosa penetrasse em meu corpo. Pois bem, num certo dia algo muito maior que minha pequena e frágil esperança se chocou contra mim e não só caí, como me desfiz em mil pedaços. E todas aquelas sementes que haviam brotado em mim, sumiram, e toda aquela esperança que custei a aprender, havia sido levada embora como folhas de árvores caídas ao chão que são carregadas pela força dos ventos.