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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Não sei o que me deixa mais atordoada nesse momento, se são as inúmeras garrafas de vodka que tomei, ou as inúmeras vezes que cai e não quis me levantar. É difícil de falar o que mais está doendo em mim nesse momento, os meus pensamentos catastróficos esquartejam minha mente, minha fobia pós luta está me matando, e a minha coragem está aos poucos se dissolvendo, assim como o sal dissolve na água. O clima de alegria deixou lugar para o mórbido constante, a força e coragem foram mutiladas pelo medo e fraqueza, o sorriso contínuo e o calor da felicidade foram expulsos de mim pelas lágrimas e o frio absurdo. Agora junte tudo isso com um maço de cigarro, vinte garrafas de vodka e uma chuva intensa, qualquer outra pessoa que se encontrasse na minha situação, cometeria suicídio, cortaria seus pulsos e teria um final feliz, mas eu não vou deixar com que isso tudo me derrube, eu não vim ao mundo para perder na guerra. As dores guardarei dentro de um saco chamado passado, a tristeza, o frio e o medo transformarei em força e coragem, no final de tudo será meu futuro salvo, porque eu consegui me levantar para correr atrás dos meus sonhos. Eu não vou desistir por nada. 

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Eu gosto das bebidas mais fortes, das drogas mais viciantes, tenho os pensamentos mais proibidos e insanos, as ideias mais complexas, as palavras mais fortes, os gestos mais expressivos, os sentimentos mais profundos, tenho as mentiras mais bem criadas, os planos mais infalíveis, e as ilusões para mim fazem parte de um contexto bastante diferente da minha vida. Fujo dos padrões considerados como aceitos pela sociedade e procuro me esconder naquele que mais me convém, não escuto calada, não falo sem ouvir, não questiono sem ser questionada, não aponto os erros de ninguém, somente os meus. Tenho uma auto-crítica bastante rígida, não sou do tipo de pessoa de correr atrás então não espere muito de mim, não se encante com meu rosto, nem com as minhas palavras, não se encante comigo. 

sábado, 23 de abril de 2011

" Aqueles olhos me devoravam famintos, parecia até que eles acompanhavam a pulsação de minhas veias. E aquela criatura me encantava e ao mesmo tempo que causava arrepios, porque alguém nunca tivera me despertado tanto encanto, não alguém como ele . Seu olhar era misterioso, sua pele era tão branca e fria que seria impossível passar despercebido e não havia calor que o fizesse ficar mais quente, ele nunca deixava de ser frio. Seus cabelos negros como a escuridão que o rodeava, seus caninos eram enormes e procuravam desesperadamente por algo que pudessem perfurar, mas isso não podia ser feito. Dias se passaram e eu continuava a observar aquele que passara a habitar a rua de minha casa, até que em um lapso de adrenalina me rendi aos encantos que aquele vampiro trouxe a mim, já não me importava mais o que ele poderia fazer comigo, só queria tê-lo ao meu lado para sempre, mesmo que o custo disso fosse a minha vida. "


Trecho do conto "Um amor de vampiro", feito por Rejane Alves.

domingo, 17 de abril de 2011

Era o dia 15 de julho de 1985 nascia uma garotinha linda, doce de cabelos negros e pele branca. Aquela garotinha era sozinha, os pais dela trabalhavam e enquanto trabalhavam ela ficava brincando em um pequeno caichote de madeira, pois seus pais não tinham condições para comprarem carrinhos de bebê. Ela foi crescendo num rio de humildade, até que quando estava perto de completar 12 anos aquela garotinha ganhou uma irmã, ah ela sentiu ciúmes, mas logo se alegrou. Sua mãe não tinha quem cuidasse da pequena recém-nascida então aquela garota cuidava da irmã com toda dedicação, ajudava no que era possível e logo após isso ia para a escola. E assim essa garota foi crescendo, foi amadurecendo e se tornando uma mulher, enquanto isso sua pequena irmã apenas a admirava, espantava-se com tamanha perfeição diante de seus olhos. Elas cresceram juntas, elas brigaram, elas riram, a irmã mais velha arrumou um primeiro amor e a mais nova se mordia de ciúmes, queria a irmã só para ela, e ai de quem se atrevesse em roubá-la. 
A partir do ano de 2006 algo começava a mudar naquelas vidas, o pai daquelas criaturas adoráveis era diferente dos outros pais, ele as culpavam de algo que não faziam, ele machucava o coração de sua mãe, e a irmã mais velha não ouvia tudo isso sem proferir nenhuma palavra.. Então assim se rendiam brigas e mais brigas, e a irmã mais nova só observava, ainda não era capaz de entender o que acontecia. 
Mais anos se passaram, as meninas cresceram e a irmã mais velha já estava com preparativos para se casar. Até que finalmente chegou o dia 22 de novembro de 2009, a irmã mais nova via com seus olhos lacrimejando aquela imagem perfeita de sua irmã entrando na igreja, ela não conseguia pensar em mais nada a não ser de como seria sua vida sem aquela pessoa estando ao seu lado 24h.
A cerimônia terminou e logo chegou a festa, estava animada, mas algo a aguardavam no final, seria a hora da despedida, a tão amarga despedida. A irmã mais velha com seus olhos extremamente molhados, sua voz falha proferiu as seguintes palavras: 


" eu não deixarei com que meu pai faça com você o mesmo que fez comigo, sempre que precisar eu estarei aqui nunca se esqueça disso. Eu te amo está bem ? "


A irmã mais nova não encontrava palavras para poder dizer algo, ela apenas chorava.
Se passaram dois anos, e a irmã mais velha hoje com 25 anos continua cumprindo o que ela sempre jurou fazer. Ajudar e proteger a irmã mais nova de 13 anos de quem quer que fosse.


Dedicado a Regiane Alves, minha irmã.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Na boa você pode achar o que quiser de mim, você pode falar o que quiser, porque por inúmeras vezes me criticaram e eu nunca abaixei a cabeça por isso, eu gosto, a inveja, a ignorância estão me motivando pra passar por cima de tais pessoas e está dando certo, até mais do que eu previa. Você pode apontar mil defeitos em mim, mas quando você for apontar minha qualidade ela será superior a qualquer defeito que eu possa ter, isso pode ser considerado excesso de superioridade, então vou passar a considerar as minhas atitudes assim, o mundo fez com que eu enxergasse dessa forma, achando que eu pudesse ser melhor.. E realmente eu sou ! Não tenho meus limites e se alguém me der uma prévia definição do que eles são, me recusarei a ouvir porque eu não aceito viver sendo rotulada. Aprendi a ser assim e não me arrependo de ter mudado e no dia que me arrepender, será no dia que vou ter desistido de tudo, mas esse dia nunca irá chegar. Você pode me julgar de orgulhosa, de mesquinha até de medíocre, mas no fundo você queria ter essa coragem e essa falta de censura na mente de poder abrir a boca e falar o que bem quiser e de quem bem entender, porque não tenho medo e mesmo se tivesse fingiria não ter. Eu não ligo mais para a opinião do mundo, mesmo que a voz do mundo seja voz de quem eu amo. Não me importa mais ! 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Eu quero contar a história da minha vida de uma forma bem rápida, espero que seja possível... Pois bem, certa vez fui em uma festa com meus amigos, tinha pessoas legais, mulheres bonitas. Meus amigos resolveram então me apresentar para aquela que iria me fazer sentir as melhores sensações da vida, mas de uma certa forma essa minha paixão iria me tornar um viciado, seria doentio. Depois da festa eu fiquei pensando no dia em que eu a encontraria novamente, eu já estava ficando maluco, pois eu queria ver mais uma vez aquela que tomaria conta de mim, capaz de me fazer sofrer alucinações. Eu a encontrei, meus olhos brilhavam, meu corpo tremia, era um holocausto de sensações, mas eu sabia que ela era traiçoeira. Me perdi completamente nas mãos do alcóol e da cocaína. E hoje, hoje é meu último dia de vida graças a paixão viciante pelas drogas que meus amigos me apresentaram.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Hoje eu acordei com uma sensação absurda de perda, senti como se todos os meus sentimentos se resumissem a um só, a dor ! E que dor eu estou sentindo, ela me consome, ela me devora, toma conta de mim por completo, me deixa incapaz de imaginar uma outra cena sem ser aquela em que estou perdendo alguém que amo, ou estou perdendo a mim mesma. Por que a dor me persegue ? Por que ela só se aloja em mim ? Em já não sei se consigo suportar esse fardo tão pesado, já não sei se ainda consigo me olhar no espelho e não sentir uma intensa vontade de quebrar aquele reflexo monstruoso que vejo. Eu tenho tantos sonhos, eu amo alguém de uma maneira tão linda, eu não queria que tudo isso acabasse porque fui fraca de não aguentar a dor que tanto me consumia. Já é uma realidade pra mim conviver com o sofrimento, ele as vezes vai embora e não me diz ao certo quando volta, mas ele sempre vem na hora que a felicidade está tentando me conquistar.. Ele sempre a interrompe.