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domingo, 22 de janeiro de 2012

Eu componho música para os pássaros e escolho uma escala de cor para as violetas. Eu seleciono dentre confusos e semelhantes sonhos o que desejo sonhar naquela noite fria. Eu controlo meu choro e as vezes quando é preciso despejá-lo, sorrio, aprendi em alguma esquina dessas entrançadas com gigantes ruas que essa é a arma para não se molhar com águas tão dolorosas. Nos primeiros dias de uso da teoria não tive bons resultados, fiquei três meses em cama por fortes dores no peito. Será que essas águas são tão impetuosas e atrevidas que alcançaram meu coração? Pensei no mais óbvio e não era isso. Sim, era claro. A teoria havia falhado. Mais três meses depois já não era possível abrir os olhos, e ainda sim eu tentava (talvez em vão) julgar-me firme nessa tentativa. Três dias. Esse foi o tempo necessário para que eu visse o verdadeiro problema. Não era a teoria que estava errada e sim o meu modo de executá-la. Um dia chorava, outro sorria e no outro chorava. Um ciclo que jurei ser interminável, até provar o contrário.

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